Platão acreditava
serem os homens diferentes por natureza, devendo ser colocados em classes que
correspondam às diferenças básicas, desenvolveu um plano educacional que
atenderia a essa necessidade. Segundo esse plano, os homens seriam selecionados
e preparados para trabalhar em uma das três classes por ele enunciadas. Platão
procurava empregar a educação para a escolha de homens para os vários deveres
de um grupo social. Em cada caso, porém, procurava selecioná-los em termos de
sua capacidade, segundo era descoberta pelo próprio sistema educacional. É
evidente que Platão considerava a educação uma questão de interesse estatal.
Devia ser sustentada e controlada pelo Estado, sendo sua função selecionar e
preparar homens para nele servirem. Platão acreditava que, se o Estado adotasse
tal sistema educacional, teria uma sociedade ideal, na qual todos se dedicariam
ao trabalho para o qual fossem aptos e estivessem preparados, e a sociedade,
assim, seria feliz. Aristóteles afirmava que o objetivo da educação é fazer as
pessoas virtuosas. O Estado, afirmava ele, deve empregar a educação para criar
cidadãos que possam defendê-lo e torná-lo melhor. As teorias de Platão e
Aristóteles, ressaltando o emprego da educação pelo Estado como meio de
preparar bons cidadãos, não exerceram, em sua época, grande influência na vida
de Atenas. Ao contrário, dominava a dos sofistas, na qual a educação se
destinava a atender aos interesses individuais. O individualismo daquele tempo
não seria logo eliminado por uns poucos filósofos. O povo ouvia-os, mas seguia
seus próprios interesses e exigia um tipo de educação que os tornasse mais
felizes e lhes proporcionasse maiores êxitos. Viviam empolgados por visões de
vitórias pessoais e pela felicidade de certas criaturas; de modo algum sentiam
disposição para ouvir os filósofos que davam a entender que o êxito e a felicidade
dependiam do bem-estar do grupo. Platão e Aristóteles influenciaram a educação
por meio da ética e do conhecimento da vida e da sociedade onde vivem o
aprendiz no seu cotidiano.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Ontologia
Principais vantagens da utilização de ontologias na Ciência da Computação:
- Ontologias fornecem um vocabulário para representação do conhecimento. Esse vocabulário tem por trás uma conceitualização que o sustenta, evitando assim interpretações ambíguas desse vocabulário.
- Ontologias permitem o compartilhamento de conhecimento. Sendo assim, caso exista uma ontologia que modele adequadamente certo domínio de conhecimento, essa pode ser compartilhada e usada por pessoas que desenvolvam aplicações dentro desse domínio. Para exemplificar, considere que exista uma ontologia para o domínio de livrarias. Uma vez que essa ontologia está disponível, várias livrarias podem construir seus catálogos usando o vocabulário fornecido por essa ontologia sem a necessidade de refazer uma análise do domínio de livraria.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Mito
O
MITO SACI PERERÊ
Cascudo
(1976) registra que foi em fins do século XVIII que se deu a aparição do Saci,
vindo do Sul, pelo Paraguai-Paraná, zona indicada como tendo sido o centro da
dispersão dos Tupi-Guaranis. Outros afirmam que o Saci tenha surgido no século
XIX.
Concordam,
porém, ao dizer tratar-se de uma evolução de um mito indígena ao qual foram
acrescentadas contribuições de elementos africanos e europeus. Assim,
inicialmente chamar-se-ia Yaci Yaterê e seria um índio de uma só perna. Esse
índio teria ganhado a cor negra como contribuição do africano e o nome de Saci.
Daí teria o português colocado-lhe um gorro vermelho. Entretanto, para alguns, originariamente
o Saci possuía duas pernas perfeitas.
De
região para região, de tempo em tempo, o Saci modifica sua aparência. Há relatos
de Saci com calção ou mesmo nu, com duas pernas, de uma só perna ou com uma
atrofiada. Câmara Cascudo (1989) faz sua descrição como sendo:
"pequeno
negrinho, com uma só perna, carapuça vermelha na cabeça, que o faz encantado,
ágil, astuto, amigo de fumar cachimbo, de entrançar as crinas dos animais,
depois de extenuá-los em correrias, durante a noite, anuncia-se pelo assobio
persistente e misterioso...".
domingo, 22 de abril de 2012
Filosofia e Filosofia de vida
As teorias sobre a origem da vida não se encontram nos limites do conhecimento, mas sim nos limites da filosofia. O significado e conceito da vida é o desafio mais difícil e direto que se pode colocar a qualquer corrente filosófica.
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